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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A POLÍTICA DO BOM E BARATO QUE NO FINAL FICA CARO

Meu primo foi a um desses shopings populares a procura de um telefone celular, achou o que precisava. Aparelho com dois chips, TV integrada, rádio, Mp3, uma maravilha e o melhor, o preço, acreditem R$60,00, inacreditável.

Quando meu primo questionou o vendedor sobre a garantia da nova aquisição veio a surpresa: - Para ter a garantia você tem que pagar mais R$60,00, falou o vendedor. Opa a garantia era o valor do aparelho, meu primo preferiu não adquirir a garantia, já que o vendedor garantiu que se tratava de um ótimo telefone e que ele ficasse despreocupado, não daria problema.

Vinte dias depois o celular “morreu”. Não ligava nem com reza brava, tipo aquela que levanta gente morta.

Chateado da vida meu primo voltou a loja, procurou o vendedor e fez todas as queixas possíveis ao cidadão e a resposta foi simples: - Meu amigo você me compra um celular por R$60,00 reais? Esperava o quê?

Meu primo sem ter muito o que falar (Falar o quê? Era verdade) voltou para casa e transformou o falecido telefone em um brinquedo para seu filho, pelo menos a porcaria teve alguma utilidade.

Esse ano vejo o Cruzeiro utilizar da mesma estratégia do meu primo de acreditar na política do bom e barato, contratando jogadores desconhecidos, sem expressividade e experiência em primeira divisão. Liberando bons atletas e que tinham identificação com o clube, fator muito importante, porque na hora que o “bicho pegava” eram eles que tomavam a frente, e chamavam o grupo a responsabilidade.

No caso do meu primo o prejuízo nem foi tanto, ele passou uma raiva danada, mas no final fez o filho dele feliz. Já o Cruzeiro com essa política pode manchar uma história grandiosa, de conquistas espetaculares e ao contrário do filho do meu primo que ficou todo feliz com o novo presente, um time “bom e barato” pode fazer 8 milhões de fiéis e apaixonados torcedores, muito, muito infelizes.

Abre olho direção, política do bom e barato só existe porque todo dia sai uma besta de casa, depois é contabilizar o prejuízo e arcar com a irresponsabilidade.

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